Escafóide
Cirurgia Escafóide
Tratamento de Pseudartrose do Escafóide com Enxerto Ósseo
Complicações da Fratura do Escafóide
O 1º e principal motivo é pela sua vascularização. A irrigação sanguínea desse osso é naturalmente precária.
E para ocorrer consolidação das fraturas (“pro osso colar”), é muito importante que o sangue chegue para fazer toda a reparação. Esse é o principal motivo que leva a tantas problemas na consolidação (pseudartrose) e complicações futuras (artrose, dor, limitação do movimento).
O 2º motivo para tantos problemas no escafóide é que quando ele quebra não causa tanta dor. E pode quebrar com traumas simples (bolada ou queda).
E a fratura não é tão incapacitante no início. A pessoa consegue movimentar mesmo com o osso quebrado.
É comum o paciente pensar: “Não é nada grave, pois estou conseguindo mexer e está doendo pouco” e não procura atendimento e isso tende a levar as complicações no futuro…
O 3º motivo é que no Raio-X é difícil avaliar o escafóide. Muitas vezes é necessário repetir o Raio-x ou fazer uma Tomografia ou Ressonância.
O tratamento pode ser com imobilização gessada (conservador) ou cirúrgico (tópico abordado em outro vídeo)
Algoritmo para Tratamento
Classificação:
Fratura da tuberosidade ou tubérculo
Fratura do polo distal
Fratura do colo
Fratura proximal (Maior risco de necrose e pseudartrose )
Exames que podem auxiliar = Tomografia e Ressonância Magnética.
AVISO:
Medicina não é uma ciência exata e sim de probabilidades! O Algoritmo deve ser entendido como um “roteiro base” para organizar o raciocínio e sempre haverão contextos nos quais precisará ser adaptado. Este Algoritmo foi Baseado no Livro Green´s OPERATIVE HAND SURGERY.
Retirada de Enxerto de Osso do Cotovelo
Esse enxerto é comumente utilizado para Pseudatroses do Escafóide, em substituição ao enxerto do rádio e da crista ilíaca.
Passos:
1) Técnica asséptica com torniquete
2) Incisão região posterior
3) Destacado periósteo
4) Furadeira para perfuração do osso cortical
5) Osteotomia
6) Retirada de enxerto cortical
7) Retirada de enxerto esponjoso metafisário trabecular
8) Sutura do periósteo e do subcutâneo
9) Sutura da pele com pontos intradérmico
10) Comentários Finais
Fratura recente ou antiga? Pseudartrose?
Das lesões popularmente chamadas de “Pulso aberto”, as mais comuns são o cisto sinovial e a pseudartrose do escafoide.
A pseudartrose é a não-união, é uma fratura antiga que não consolidou (não colou).
Existem sinais no raio-X que nos ajudam a identificar se a fratura é recente ou antiga (crônica) e se já há sinais de artrose (SNAC).
O pólo proximal do escafóide é propenso a Necrose Avascular e os exames de Tomografia Computadorizada e Ressonância mostram isso mais precocemente.
A penúltima imagem mosta um escafoide com raio X compatível com lesão tumoral intra-óssea; Cisto Ósseo.

Dr. Tomás Barros
CRM 48793 | RQE 27165 | RQE 31822
Sou especialista dedicado à saúde e ao bem-estar das mãos. Com anos de experiência em cirurgias ortopédicas, ofereço cuidado personalizado para cada paciente, compreendendo que cada dor e cada necessidade são únicas.
- Médico graduado pela Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em dezembro 2008.
- Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), aprovado no exame de 12 de Janeiro de 2012.
- Membro Titular da SBCM (Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão), aprovado no exame de 26 de Março de 2014.
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